Eu estou aqui deitada, já deve fazer umas três horas; olhando pela janela, o nada lá fora e tentando colocar tudo no lugar aqui dentro. Tentando convencer minha dor de sair pela porta dos fundos, ou de se auto-defenestrar, pra ver se junto dela vai esse sentimento de falta. Falta de vontade de comer, de acordar, de conversar, de sair... Pra ver se com o espaço vazio que ela deixar a alegria ache um lugar onde ela se acomode e se fixe de vez. Não que não haja alegria aqui hoje, não que a dor esteja tão grande assim, mas as vezes nosso corpo se acostuma com aquela dosagem e por isso ela para de fazer efeito. Nosso corpo pede mudanças às vezes, e nossa alma também.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Eu estou aqui deitada, já deve fazer umas três horas; olhando pela janela, o nada lá fora e tentando colocar tudo no lugar aqui dentro. Tentando convencer minha dor de sair pela porta dos fundos, ou de se auto-defenestrar, pra ver se junto dela vai esse sentimento de falta. Falta de vontade de comer, de acordar, de conversar, de sair... Pra ver se com o espaço vazio que ela deixar a alegria ache um lugar onde ela se acomode e se fixe de vez. Não que não haja alegria aqui hoje, não que a dor esteja tão grande assim, mas as vezes nosso corpo se acostuma com aquela dosagem e por isso ela para de fazer efeito. Nosso corpo pede mudanças às vezes, e nossa alma também.
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